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Big data e psicologia

Alex França

fev 5, 2022

Introdução

Quando você estiver lendo este post, a quantidade de dados possuída por cientistas, políticos, colunistas esportivos, profissionais de saúde, empresários e quase todos que lidam com dados já será astronômico, e ainda estará crescendo e crescendo e crescendo.

Quão grande? Bem, hoje em dia, a informação é medida em termos de exabytes ou cerca de .152.921.504.606.846.976 bytes (com cada byte representando 1 ou 0) ou cerca de 1 quintilhão de bytes. E existem cerca de 1.000 exabytes de informações disponíveis agora (e essa quantidade está crescendo rapidamente). Isso é muita coisa.

O que é big data?

Basicamente, Big Data é uma coleção muito grande de casos ou variáveis, mas geralmente ambos. Conceitualmente, big data representa um conjunto de dados que é muito grande para apenas “olhar” e ter uma noção de quais tendências podem estar presentes, quais discrepâncias podem estar no conjunto ou quais padrões importantes podem ser menos óbvios, mas estão lá.

Mas esses dados devem ser explorados e analisados. Prospecção de dados ou mineração de dados é o processo de explorar dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados.

Por sua vez, os resultados da análise dessas informações podem ser usados ​​para prever, entender e influenciar os hábitos de compra do consumidor. Você já se perguntou como a Amazon sabe o que você comprou recentemente e sugere produtos alternativos? Analytics, é assim – apenas mais um termo para mineração de dados.

Onde que a psicologia entra?

É provável que, nos próximos anos, a análise de big data produzirá descobertas notáveis ​​em muitas áreas, mas principalmente na área da saúde mental. Por meio de Big Data, é possível detectar padrões de comportamento depressivo, tendências suicidas. Além de avaliar fatores de risco e proteção, os quais influenciam o prognóstico ou a eficácia ou o progresso alcançado durante intervenções medicamentosas ou comportamentais. Passando pela Psicologia Forense ao analisar os dados sobre um assunto ou crime, padrões de comportamento , perfis criminais, etc.

Todos esses dados são inestimáveis, mas há tanta informação que é muito difícil entendê-la. O que é necessário é um conjunto de ferramentas que possam procurar padrões, e é aí que entra a mineração de dados (e SPSS).

E há toneladas de empregos para aqueles que têm as habilidades quantitativas para se aprofundar nele. Mas esteja ciente: Big data não substitui bons dados, e temos a tendência de pensar que quanto maior, melhor. Portanto, embora o Big Data certamente apareça de uma forma ou de outra, as mesmas perguntas precisam ser feitas sobre todos os conjuntos de dados, incluindo de onde os dados vieram, se eles podem ajudar a responder à pergunta feita, se eles são válidos e confiáveis, quem os coletou e com que intenção ou propósito, e assim por diante.

Conclusão

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Como citar este post

França, A. (2022, 5 de fevereiro). Big data e psicologia. Blog Psicometria Online. https://www.blog.psicometriaonline.com.br/big-data-e-psicologia/

Bruno Figueiredo Damásio

Sou Psicólogo, mestre e doutor em Psicologia. Venho me dedicando à Psicometria desde 2007.

Fui professor e chefe do Departamento de Psicometria da UFRJ durante os anos de 2013 a 2020. Fui editor-chefe da revista Trends in Psychology, da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) e Editor-Associado da Spanish Journal of Psychology, na sub-seção Psicometria e Métodos Quantitativos.

Tenho mais de 50 artigos publicados e mais de 5000 citações, nas melhores revistas nacionais e internacionais.

Em 2020, saí da UFRJ para montar a minha formação, a Psicometria Online Academy.

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